quinta-feira, 16 de julho de 2009

e aquela sensação de que nunca mais voltarás.

© Paulo Alves | 2009
e ouço o eco da tua voz. que nunca poderei ouvir mais. e vejo os teus olhos que fechas para mim. tu a afastares-te, vestida com camisola nova, tu a afastares-te, definitivamente vincada na minha pele interior. e eu a dizer-te que o que foi pertence ao passado mas existiu. que tudo o que te sobreviveu agride-me. E aquela sensação de que nunca mais voltarás.
Publicada por Paulo Alves à(s) 03:24
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3 comentários:

  1. Carlos Soares16 de julho de 2009 às 10:05

    Já o disse E. Andrade: A poesia, se não for o lugar onde o desejo ousa fitar a morte nos olhos, é a mais fútil das ocupações.
    Gosto deste teu novo recanto...

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  2. Anónimo16 de julho de 2009 às 11:52

    .."ELA" levanta o nevoeiro dos olhos e guia-nos a salvo para onde a chuva nos puxa ou o sol nos queima....;). Tks Carlos.

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  3. Marisa16 de julho de 2009 às 11:53

    Muito bom...

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