
© Paulo Alves | 2009
estar só
comigo não é fácil. ao lembrar-te a solidez das coisas quase não me toca. é como esse teu modo exclusivo gastasse todos os meus sentidos. e percorro-te, percorro-te, gasto-te no teu movimento em filigrana, no teu passar frágil, na tua face doce e triste.
fixo-te para que demores ainda mais um momento.
mas, sabes, não me dá jeito lembrar-te assim.
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