Atravesso a Ponte D. Luís com cuidados patológicos. Tenho pressa em chegar ao outro lado da ponte, porque o rio escuso é ondulado pelos robalos e tainhas, que reconhecem as minhas carnes murchas.
Os narcisos nascem no jardim da casa da minha avó. Por isso tenho que ir a Gaia e atravessar a ponte doentia. Preciso tanto do colo dela, mas partiu há muito tempo, antes mesmo de eu chegar à sua casa. Os narcisos continuam no seu jardim como se amanhã eu morresse.
Atravesso a Ponte D. Luís com cuidados patológicos.
ResponderEliminarTenho pressa em chegar ao outro lado da ponte, porque o rio escuso é ondulado pelos robalos e tainhas, que reconhecem as minhas carnes murchas.
Os narcisos nascem no jardim da casa da minha avó.
Por isso tenho que ir a Gaia e atravessar a ponte doentia.
Preciso tanto do colo dela, mas partiu há muito tempo, antes mesmo de eu chegar à sua casa.
Os narcisos continuam no seu jardim como se amanhã eu morresse.
mm
Bem, está em grande forma Paulo.
ResponderEliminarAcabei por gostar mais dos teus textos do que dos consagrados ;).
Beijinho
Ó Ines , nesse caso, volta a reler os dos consagrados..:)...és simpática ;)
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