quinta-feira, 22 de outubro de 2009

por onde quer que alongue os olhos vejo chuva.



as ruas por onde ando são estreitas.
e as casas querem-me engolir.
por onde quer que alongue os olhos vejo chuva
e sinto-me gemido pelo vento.
eu hoje sou assim

(e saberes mais só te ia distrair).

6 comentários:

  1. Quem-te tu serias, sentires-te ungido pelo vento, provares d’a hóstia nha boca de um padre com uma 8mm apontada à custódia!
    Por-que quem roçares p’la lona falante, o pendente de fancaria, isto p’la feira dos vinte e um, come mês após mês, não há menos meses nú anurário. São esses mesmos por certo vexados.
    Nesse cieiro confessares o que não é satisfeito. i do ar rarefeito, comeres a palha para não deixares ficar a rir o burro depois do farelo.
    Dava um poema.

    ResponderEliminar
  2. é bem verdade, sim senhor...e às vezes é mesmo bom lembrar.

    ResponderEliminar
  3. Alvissaras senhores que vos trago a boa nova: quem anda à chuva estreita-se em vendavais gementes, engolindo bairros inteiros que se movem por debaixo dos meus socos.

    Pim!

    poistáclaroquevosencontraria,
    searavermelha

    ResponderEliminar
  4. searavermelha, pois entrai!
    Trago chuva nos meus olhos, mas dar-vo-ei um caloroso abraço.
    Ousai!
    Pim não. Pum!

    ResponderEliminar
  5. Aqueloutra vantagem de estar na berma da estrada
    Se ninguém me dissesse nada
    Também vomitava aplaudindo o bife quase deglutido…,
    -Mas Óscar! A tua sina está desbocada!
    És um cromo de uma outra selecção
    E agora que chegas
    Com falas tansas
    Não esporres, vai-te.

    ResponderEliminar

Who's linking to you?

Web Pages referring to this page
Link to this page and get a link back!