quarta-feira, 25 de novembro de 2009


16 comentários:

  1. E pronto. O tempo, como Chaplin dizia, é o melhor autor. Sempre encontra um final feliz.

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  2. Queres bater algum record de criação de blogues?

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  3. Sorry, quem escreveu o coment anterior fui eu...

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  4. Qual o próximo projecto ?

    Prazeres requintados?

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  5. lol...quero bater record de encerramento de blogues...;-). mas estarei pelos locais "habituais" das redes sociais a fazer distúrbios.

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  6. Já me chegou o hi5..Tou fora disso. Mas já tava habituada a vir aqui "respirar". Vê se inventas outro e AVISAS! (pq eu sei que tu és um viciado nisto...:-P)

    jokas!

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  7. Quando mostrámos a capa do Exercícios de Estilo à entrada, reconheceram-no logo: ‘Ah, é aquele senhor alto e magrinho’. Há quanto tempo está aqui no lar?

    - Cheguei há uns oito ou dez dias.


    E já é reconhecido por toda a gente?

    - Não sou nada. Isto hoje é que é um acontecimento, não é? Aqui só o senhor da biblioteca é que lê. Estive um ano e meio com o meu filho e tinha um serviço de apoio domiciliário. Iam lá a casa, lavavam-me os tomates, o rabo e a merda, mudavam-me a fralda… Como me fazem agora aqui.

    Tratamento de luxo.

    - Qual luxo? Ó pá… Ainda nem conheço a casa…


    Um abraço do Luís Pacheco desde Capetown

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  8. E os Gato Fedorento?

    - Nunca vi. Isso é de um filho da puta, aquele gajo, o Ricardo Araújo Pereira.


    Que já o entrevistou para o Jornal de Letras…

    - Com o Rodrigues da Silva, um gajo que já conheço há muitos anos. Foram os dois entrevistar-me. E eu aí descaí-me, porque não estou aqui a fazer poses. Digo as coisas e depois o que sai é com vocês. Quero lá saber! Mas fui dizer que uma gaja me tinha feito um broche de pino. E o gajo meteu isso.


    Mas de quem foi a culpa?

    - Fui na conversa. Saiu-me.


    Era verdade ou não?

    - Puseram ali o broche de pino! O que é uma coisa de meter medo…


    Por que ficou tão zangado se era verdade?

    - Era verdade, era! Um gajo fica deitado na cama. E a gaja faz-lhe o broche. Até aí, é como o outro. É trivial. Mas de repente é de pino: a cama está encostada à parede, ela faz o pino, abocanha, apoia os pés na parede, está para ali a funcionar e um gajo à espera que ela de repente caia, porque tem uma mão apoiada na cama. Um gajo, se pensa, começa a ver o perigo que aquilo é. Se ela, de repente, se chateia, perde o equilíbrio, e lá vai… Mas isto são coisas que saem, porque um tipo não está a fazer pose.


    Não gosta que esse tipo de coisas saia nas entrevistas, é isso?

    - Não é não gostar, é o espanto que provoca nas pessoas.

    José Pacheco na hora da morte (Cabo das tormentas/abocanhador)

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  9. Também era Luíz Pacheco

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  10. A censura é uma grande puta, mas a vida não é só cona!
    Capicce!

    Jorge mais Mesquita (em escudos)

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  11. Pá, fecha a loja!
    Já só restam as velhas e os bêbados

    Carlos Encarno

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  12. e alguns mortos...fede.

    Carlos Encarne

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  13. Se a imprensa está acabando, quero acabar antes dela. É uma corrida contra o tempo. Eu já tomei a dianteira: a partir desta semana, por um período de seis meses, minha coluna em VEJA se tornará quinzenal. Duas semanas por mês, meu cantinho de página se apagará como uma linha elétrica de Furnas. Quem quiser me encontrar no escuro terá de acender um fósforo e torrar as pontas dos dedos. Serei um dos pioneiros na conquista desse território selvagem, sem lei e sem imprensa – Ringo Kid atacado no deserto por uma tribo de apaches analfabetos. Isso mesmo: John Wayne e eu.

    Esta coluna está completando onze anos. O leitor, constrangido, seguiu semanalmente o “Big Brother” mainardiano. Nunca acreditei em Deus, mas acredito em Boninho. O Boninho celestial trancou-me nesta casa cenográfica e mostrou cada detalhe de meu emocionante dia a dia: o nascimento de meus dois filhos, a saída da Itália, o retorno ao Brasil, os debates acalorados, o “impeachment” de Lula. Olhe o Diogo no tribunal! Olhe o Diogo insultando o presidente! Olhe o Diogo passeando de bicicleta em Ipanema! Olhe o Diogo rebolando na beira da piscina! Isso mesmo: Grazi e eu.

    Decidi diminuir temporariamente meu ritmo de trabalho na imprensa para poder ficar deitado na cama olhando para o teto. Eu só consigo pensar deste jeito: deitado na cama e olhando para o teto. Alguns meses atrás, assinei um contrato para escrever um livro. O dinheiro do adiantamento passou a pingar todos os meses em minha conta, mas o livro ainda não saiu do lugar. Agora poderei dedicar tempo a ele. Olhe o Diogo deitado na cama olhando para o teto! O que é aquilo? O Diogo continua deitado na cama, olhando para o teto?

    Os episódios mais marcantes do “Big Brother” mainardiano foram sobre meu desempe–nho como pai. O leitor bisbilhotou essa gincana minuto a minuto: a barbeiragem cometida pelos médicos no parto de meu primeiro filho, a descoberta de que ele tinha uma paralisia cerebral, seus primeiros 359 passos, o nascimento de meu segundo filho, a alegria de poder ficar o tempo inteiro com os dois. O que farei de agora em diante, entre uma coluna e outra, é escrever uma reportagem sobre esses temas. Confortado pelo fato de que, nas últimas semanas, meu filho ganhou uma batalha indenizatória contra o SUS italiano e garantiu legalmente que ninguém poderá eliminá-lo do programa.

    Se a imprensa resistir até lá – Geronimo está à espreita, no alto da colina, preparando seu ataque –, voltarei a escrever semanalmente em meados de 2010, durante a campanha eleitoral. É bom poder participar do tiroteio, a bordo desta carruagem. Em onze anos, matamos um monte de apaches analfabetos. Falta matar outro monte.

    Por Diogo Mainardi

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  14. Caro Paulo,

    Que grande confusão!
    Ninguém te quer ver partir.
    Começando pelo comichoso Jorge éme (que triste figurava…deve ser peralta e de tez cinza vulcânica).
    Sofre mais do que ninguém a tua partida (como vês é ténue a fronteira entre o amor e o ódio).
    Não por ele, mas por nós, insiste.
    Fica na fibra óptica.

    Um abraço,

    JMB

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  15. Deixa JMB (só és uísque marado)
    Eu serei um soluço óptico. Se não me venho, vou-me.

    Jorge Hips' Malkovich

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