
naquele mês de muita gente nem reparaste. a noite estava quente sem o insuportável calor mas o nosso tempo, como um autocarro, parou bruscamente. chegámos devagar à nossa morte. preferia às vezes não ter razão mas há muito que, ao escuro das nossas noites, trazias tu outro negro. e assim, quase docilmente, a última noite sufocou-nos. e sobre tanto escuro eu nunca mais direi alguma coisa.
Pois é ... momento vivido por ti...deambulação poética...quero saber mais sobre o nervo destas palavras, se puder ser claro! Filipa Costa
ResponderEliminarPaulo, a tua poesia deve ser muito feminina. Só conquistas leitoras. Onde estão os teus amigos?
ResponderEliminarSilvia
SILVIA, sobre a ausência de amigOs respondo-te assim: "Com uma tal falta de gente coexistível, como há hoje, que pode um homem de sensibilidade fazer senão inventar os seus amigos, ou quando menos, os seus companheiros de espírito?" Bernardo Soares (Livro do Desassossego)
ResponderEliminarEra isto que querias saber?
pergunta tudo para saberes tudo. depois duvida, filipa..;)
ResponderEliminarO que este homem precisa de mimo...de mim só se for em forma de mini (SuperBock, obviamente).
ResponderEliminargrande choc, só tu me percebes! fosse eu gay, fosse eu gay....:)
ResponderEliminarSem soberba desentendo este texto equivoco, inexpressivo e sem rumo (sem tumescência).
ResponderEliminarPoderá V. Ex.a mais. Esforce-se!
Jorge Mesquita
Jorge Mesquita, sem a mesma eloquência: NÂO POSSO MAIS, NÂO.
ResponderEliminarolá paulo...mas o texto que escreveste é um excerto do Livro do desassossego de Bernardo Soares??? Ainda não encontrei...
ResponderEliminarE sim, pergunto sempre que me interesso, e desconfio sempre antes de acentar a aprendizagem...
se o teu mimo é feito de mini's...nunca receberás um meu, eheh ;0)
P.S. - Gosto pouquíssimo de cerveja ;)
Filipa Costa
Filipa, tá visto o teu mal. Gostas pouco de cerveja..lol...
ResponderEliminarsim, Bernardo Soares, Livro do Desassossego.qual é a tua edição?
pera lá, filipa, estás a referir-te ao texto do meu comentário ou do post (o post é meu, o Bernardo que me desculpe..)
ResponderEliminaraiaiai...claro que estou a falar do post...difícil encontral esta resposta...às vezes as conversas a muitas vozes gera conflito na comunicação...e em relação ao álcool - delicio-me com um excelente vinho e bebidas fortes...rum aguardente gin e viodka!!!com gelo e limão, please ;0) - vês mal nesta opção!!! Eu não...
ResponderEliminarFCOsta
Não sendo o Mário Castrim diria:
ResponderEliminar..."a noite estava quente sem o insuportável calor".. Penso que deveria ser ...a noite estava quente sem o calor ser insuportável...
ou então ...a noite estava perfeita sem o insuportável calor"..
seguindo:
mas o nosso tempo, como um autocarro, parou bruscamente
"mas", como consequência, mas de quê?
estava quente sem o insuportável calor e por isso o nosso tempo, como um autocarro, parou bruscamente.
Parou bruscamente mas chegamos devagar à nossa morte. Ora se parou bruscamente (o autocarro mortal) não vinha devagar...
Finalmente apelo ao estilo:
"..eu nunca mais direi alguma coisa"
melhor seria: ...eu nunca mais direi coisa alguma.
São estas as feridas que devemos lamber para honrar a palavra.
Jorge Mesquita
Ó Jorge, vejo que tem alguma dificuldade com o texto (não comigo, percebo-o bem). Li com atenção as propostas de alteração que eu colheria se fosse "quadrado". como sou levemente arredondado nas pontas, recuso-as. mas não creia que as dei como não escritas. só mesmo a indelicadeza da sua despedida sou obrigado, por assim dizer, a ignorar pois não me quero colocar ao nível do meu "crítico". e se pensa que o estou a mandar embora, por Deus, novamente errou na interpretação. Aceite os meus cumprimentos, Jorge Mesquita que não Mário Castrão, perdão Castrim.
ResponderEliminarÓ Jorge Mesquita:
ResponderEliminarse não gosta de ler o que aqui se escreve porque se dá ao trabalho de ensinar? É defeito profissional? Não leve a mal mas alguém lhe há-de reconhecer mérito, eu sei. Mas entretanto saía um pouco de casa, socialize e volte mais bem disposto.
Paulo, eu percebi bem o que escreveste e por isso gostei.Deixa as métricas e a linguagem complicado para os ignorantes.
beijinho
Inês Serra Lopes
NB- Ó Jorge, já agora diga lá o que é que o Paulo tem que você não tem e gostava de ter?
Calma Ines, vamos pedir antes ao Jorge coisas que ele escreva, blogs ou se não tiver podem ser coisas que ele leia. Va lá Jorge .
ResponderEliminarNão percebo nada da vossa discussão...poesia, sim amigos, deliciem-se e aproveitem o tempo...com poesia!!!
ResponderEliminarFCosta
Isto vai longo e por certo já não me vão ler mas dirijo-me ao Sr. Jorge MESQUITA (sem querer contudo pertencer ao fan club do autor deste blogue):
ResponderEliminar"Quando os meus pés ficarem frios/não haverá calor em toda a casa de osso(...)", também corrigia este poema do grande Vitorino Nemésio (frio/calor)?
ou,
"uns com os olhos postos no passado vêem o que não vêem", também apertaria as golas ao Ricardo Reis (vêem/não vêem)?
Quero eu dizer que há uma maravilhosa beleza na corrupção linguística das ideias. é isso que faz que um poema tenha alma lá dentro. e ai, desculpe, mas eu sou um souteneur e por isso me pronuncio.
Cumprimento todos.
Eu não podia deixar opinar,já que hoje em dia toda a gente opina.Parece-me que a crítica literária é despicienda, sobretudo no que toca à poesia. O que se quer da poesia é que contenha a vida em cada frase, em cada palavra ou ponto, e a vida com as suas contradições, os seus complexos, as suas incertezas...A boa poesia é a poesia que nos toca, que abre janelas para a alma...tudo o resto deixo para esses que nada novo deixam no papel, e se põe a buscar sentidos que o próprio criador desconhece!
ResponderEliminarmeus amigos, tenho pena de estar a moderar os comentários e a censurar alguns do "Jorge Mesquita". Os ares da Ria de Aveiro não lhe têm feito bem, mas poderá voltar sempre que não seja indelicado para quem aqui gosta de vir. já para mim, pode vir a toda a força, gosto e sinceramente agradeço.
ResponderEliminarCaro Jorge Mesquita, só espero que não tenha sido o meu Nemésio, ou o meu Reis a colocá-lo longe daqui. Não creio que eu mereca. Não espero que o meu amigo mereça. A poesia faz-se também de embustes e às vezes caímos mesmo, mas não há nada como nos levantarmos outra vez.
ResponderEliminarAceite os meus cumprimentos.