
Suponho que pousei a mão
No teu ombro, não sei,
Ausente ambos,
Tu do teu ombro, eu da minha mão.
Lá fora, não muito longe
Do vidro, a manhã passa
E é calma, tristeza, fim."
Nuno Rocha Morais, "Últimos Poemas"
Fecho os olhos. Vejo aquilo que se vê com os olhos fechados.
um dia hei-de descobrir onde tu desencantas estes poetas...muito bom....
ResponderEliminareste descobri ao ler o público há uns 6 meses....sorte, muita sorte...
ResponderEliminar(já agora) o Nuno nasceu no Porto, em 73, e faleceu o ano passado em Dezembro. este livro chama-se "últimos poemas" como ele sempre quis que o seu primeiro livro se intitulasse. a edição é já póstuma. não tenho dúvidas: é um grandíssimo poeta. tudo que o impressionou em vida teve reflexo nestes versos que deixou. revela uma agudíssima atenção ao real...e mais não digo. nem interessa.
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